quarta-feira, 8 de julho de 2009

Eu não sei a resposta. Nem sequer a pergunta.


Já era madrugada quando ela me olhou com uma cara séria e confusa. Eu não soube ler aquele olhar e nem consegui sustentar meu olho no olho dela por muito tempo. Alguma coisa me impedia, alguma coisa me dava medo do silêncio que urrava. A sala foi ficando pequenininha de repente. Eu fui ficando apertada de repente. E de repente ela sorriu triste e me disse que ficasse bem. Sorri triste e não disse nada. Ela perguntou se eu não diria nada. Eu não respondi. Ela abaixou a cabeça. Eu também.


...

Eu não sei bem definir o que se passa aqui dentro. Eu me confundo entre um turbilhão de sentimentos intensos-contraditórios-transitórios-definitivos-passageiros-cíclicos.

Um comentário:

Flavio Guerra Lima disse...

saber a resposta é foda, saber a pergunta é ainda mais foda!!!