Oscar pra Penelope

O óbvio ululante!!

Flor

E você diz que eu te encanto o dia enquanto encanta o meu.

Pérolas de "Doces Bárbaros"

Gil, preso em Florianópolis por porte de maconha - 1976, diz:

- "Bem, chegamos a esse ponto, né?! Circunstâncias... A vida é um processo, uma sequência de fatos, de atos, quer dizer, é uma inter-relação entre os atos e os fatos e por isso mesmo, exatamente por ver dessa forma, eu tenho a impressão que nada disso pode nos abalar muito, quer dizer, pode nos abalar além, digamos assim, das superfícies do corpo e da alma, porque no fundo mesmo do espírito da gente, a gente tá forte, né?! A perseverança leva ao bom fim ( Bonfim?! ). A gente tá seguro, a gente ficou muito junto da verdade e isso ajudou muito, isso tem ajudado muito. A gente tá nessa, a gente tá aí, a gente não tem vergonha de nada, a gente não tem dúvida a respeito do que a gente é, a gente é isso. Somos pessoas de hoje, século XX, 76, após calipsio. Somos... A gente vive essa época, uma época de informação extensional, né?! Uma época atônica, uma época trágica pro mundo, a gente tá no centro desse buracão todo, às vezes, como agora, a gente tá na periferia desse buracão."

O Leitor

Acabo de chegar do cinema. "O Leitor" é um filme tocante e talvez tanto assim pela atuação da Kate Winslet, sempre uma atriz incrível! O elenco todo é bacana, mas essa Winslet... Quem não viu ainda, veja! E se emocione com a história de Hanna, com o olhar e a insegurança do Michael e com um certo suspiro contido que pode estar em você quando as luzes da sala se acenderem.

PS: E comprei ontem o DVD do filme "Os Doces Bábaros", do Tob Azulay. Diversão garantida!!

Penelope

Só pra deixar bem claro!

Penelope Cruz e seu prêmio Goya de melhor atriz coadjuvante pela interpretação da belíssimadesequilibradagenialgatasexyperturbada Maria Elena, em Vicky Cristina Barcelona.

Go ahead!

Não consegui dormir. Passei a madrugada no sofá da sala pensando em porque me coloco numa posição de acreditar tanto no que no fundo, sei que não é bem como me dizem. Diferente até do que eu poderia supor, não foi triste, só reflexivo. A vida é irônica...

Acabei de passar por questionamentos sobre se deveria seguir ou tentar seguir com a presença de quem me foi tão especial e a quem dediquei profundo amor e, depois de vencer minhas barreiras - quase todas em relação a confiança - decidi que a vida é curta e devemos sempre seguir tentando com quem amamos. E depois de uns tropeços de mal entendidos, me lembrei que há pouco li o que uma amiga escreveu. Que não se morre de amor. Morre-se aos poucos de desesperança, de desassossego, de tristeza... Não vou morrer de nada disso. Eu escolho viver e tentar e acreditar. Sempre!