terça-feira, 13 de maio de 2008

Dia: exato.


E é tão volúvel, tão adolescente toda essa coisa indefinida de não se saber nada e de se querer tudo ao mesmo tempo. Talvez eu esteja errada e isso percorra uma vida toda. Talvez não. Talvez seja mesmo o meu olhar - essa noite - de tudo o que você se tornou.

Presa a esse pensamento, um erro de dígitos me remete a um passado, tão longe e tão perto. Tão longe, no fim. Por tudo. Pelas consequências do que se é, e pela simples - e complexa - questão de que eu deixei que fosse. Estranhamente não sinto saudade. Estranhamente me parece um universo paralelo. Tão longe e tão perto. Tão longe, já que logo me desligo dessa linha de pensamento e me volto pra noite de hoje.

Tão simples e tão completa. Festinha de aniversário. Brazilian Tv. Nada de mais. Não consigo achar que seja qualquer plus... Mas, noite divertida. Papos bons, caipiroska de tangerina e a velha guarda composta por D. e C, sentadinhas, como nos velhos tempos, observando, filosofando, namorando. It's a long, long, long, long, long, long, it's a long way... Moby nos acompanha no caminho da volta. "Mother of the night"... E tudo se perde e se acha. No exato momento em que deve ser.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sobrevivo todos os dias à morte de mim mesmo.


Com essa frase do Caio Fernando, não dormi bem. Acordei - do pouco que dormi - pior ainda. Tanta mudança e tanta incerteza. E essa insatisfação crônica, esse vazio contínuo, essa coisa que se habita em mim desde sempre e não se vai - coisa sem nome, mistura de angústia e melancolia. Um desassossego.

E então, num gole e num suspiro, acredito que nem tudo está tão perdido e que há momentos.