quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Paris


De tirar o fôlego, claro!
A cada segundo.

Andar pelas ruas de Paris é mesmo inebriante. A cidade é indescritivelmente linda, as pessoas são charmosérrimas ( acho que NY e Paris tem a maior concentracão de gente bonita no mundo! ), a comida é uma loucura de boa e tudo, absolutamente tudo parece tornar o dia perfeito quando se está aqui.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pisando em história...


Uma das coisas mais bacanas em Istambul é que, de tempos em tempos durante o dia, você ouve o canto de oração das mesquitas. Uma coisa linda. Aquela ladainha, aquele canto meio sofrido… Eu gosto.

Hoje revisitamos a Istambul histórica. Aya Sophia, Gran Bazaar, Golden Horn… Tudo incrível. Pensar que você está andando numa terra tão antiga e com tanta história é alucinante!



sábado, 13 de dezembro de 2008

Constantinopla


Estar em um lugar de séculos de história me fascina. Hoje andamos pela parte velha da cidade. Ouvir a língua, essa sonoridade gostosa, namorar a arquitetura, apreciar a gastronomia ( come-se muito, muito, muito bem aqui!! ) é delirante. Atravessar o Bósforo e estar na Ásia e 2 minutos depois na Europa, ou ver o Mar Negro e o Mar Mármara assim, tão de perto, é uma viagem no tempo.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Istambul


Daqui do outro lado do mundo, minha primeira impressão é de chegar numa cidade de dualidades. Istambul tem uma ponte que de um lado é Ásia e de outro, Europa. Aqui, metade é moderno e novo, a outra metade e antiga, histórica. Gosto dessas nuances. Adoro a mistura que cria uma nova identidade.

Os turcos são simpáticos. Sorridentes pra gente que chega de longe. Sorrio de volta. Aprendo algumas palavras e gosto da sonoridade. A vista da minha janela é um deslumbre.



Um velho mundo hospedando uma nova mulher, cheia de sonhos.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Por aí...


Em 2 dias estarei cruzando o oceano rumo a uma paisagem que não conheço. Geralmente fico empolgadíssima com viagens e tudo o que posso descobrir em cada uma delas. Essa não é diferente, mas ao mesmo tempo, não sei bem se queria deixar o ninho agora. Nunca me foi tão urgente bater asas e nunca me foi tão desejado me recolher um pouco. Paradoxo difícil de explicar…



sábado, 6 de dezembro de 2008

Trip


É tempo de viagens. Encerro o ano passando por vários lugares, descobrindo muitos, revisitando outros e me emocionando sempre.

Mas essa viagem também é interna. Tenho traçado novas rotas e reavaliado minhas bagagens. Surpreendente…

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Dreaming...


Do alto olho o sol se pondo. Bonito ver de cima. Lá embaixo tudo parece tão pequeno e é tão vasto. O vôo é tranquilo. Ouço algumas músicas boas, num estado quase letárgico. Não sou eu quem sou zen assim, é o Frontal. Mas vale. Me deixa bem e eu sonho, dormindo e acordada.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A busca


Tanta coisa por aí. Caminhos, lugares, paisagens, pessoas, filmes, músicas, instantes, momentos, sonhos, delírios, desejos, vontades.

Quero todas. Quero tudo. Sem desperdiçar mais nada.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

You can now!


Uma certa desilusão ao perceber que, mesmo que a gente tente e queira, algumas coisas não mudam… Mas c’est la vie. Um “final feliz” não é um lugar encantado. É uma contradição. E eu não tenho mais tempo pra isso.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Jump!


E então, assim, num instante, eu paro e penso que é preciso celebrar a vida. Eu preciso voar. Eu quero voar. Eu vou voar.

Agora.

E entre um gole e outro de um chopp gelado, de frente pra Lagoa - linda, linda -, relembro minha vida em Londres. Fog. O caminho entre a Victoria Station e Cristal Palace. Fish & Chips e toda a minha vontade de engolir o mundo. Aos 17 anos a gente sempre quer engolir o mundo, com ou sem caroço, inteiro, sem nem mastigar direito. Comê-lo. Devorá-lo. O dobro de anos depois e eu me sinto com a mesma vontade agora. Nesse instante. Chega de perder tempo com tanta bobagem.

Minhas asas estão abertas, então eu salto!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Vejo o Rio de Janeiro...


O dia amanheceu bonito no primeiro dia do ultimo mês do ano. A mala vermelha em cima da cama anuncia uma partida e eu entristeço. Vamos percorrendo o mesmo caminho que passamos alguns dias antes. Nesses outros dias, o motivo era festa, música boa e sorrisos. Hoje, não é bem assim. Depois dos abraços e de algumas lágrimas que não consigo segurar, vou embora serena, namorando a paisagem dessa cidade linda e desorganizada. Cumpro todas as burocracias do dia e às 19:10, me sento num banquinho da praia de Ipanema. E o que vejo é isso:

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

E eu ainda...


É muito solitário esse lugar em que me abrigo. E enquanto ouço as palavras, me vejo desfocando, indo pra longe, muito longe. Me percebo ausente. "Olha pra mim." - eu escuto. Olho, mas não vejo. Meu olhar tá vazio. Há tanto tempo… Sinto saudade de quando eu olhava e via. Sinto saudade do que eu via e então não consigo evitar e deixo escapar uma lágrima.

Ao longe toca a música e outra lágrima escorre. Será que isso nunca vai embora daqui de dentro? Dói e doi e dói, mas fico em silêncio. É solitário amar assim, em silêncio.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Cof! Cof!


Me sinto cansada. Não há nenhum outro motivo que não seja a gripe chata que se hospedou na pele que habito. Uma dessas que chegam atropelando e levando a vontade de ficar de pé. Cof cof! Haja pastilha pra garganta dolorida. Cof cof! Haja pulmão pra tosse seca. Cof cof! Haja ânimo pra minha falta de.

Pra completar o cenário sombrio, chove sem parar nessa cidade que não combina com chuva. Tudo cinza. Tudo gelado. Nessas horas frias, sinto saudade de São Paulo. Lá sim, posso sentir todo o frio do mundo. Combina e é lindo. Combina e abriga. Adoro. A cidade e o frio.

E nesses momentos de janela molhada, penso e penso. Saudade, baby. Muita saudade…

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Ai Maria Elena!


Finally, Vicky Cristina Barcelona estréia no Festival do Rio.

E eu estarei lá, dia 2, ja às 14h! Happy, happy!!


sábado, 20 de setembro de 2008

Me desfolha as páginas. Cuida bem de mim…


Love me, love me, love me, love me, say you do. Let me fly away with you. For my love is like the wind and wild is the wind, wild is the wind. Give me more than one caress, satisfy this hungriness, let the wind blow through your heart. 
For wild is the wind, wild is the wind. 

You touch me, I hear the sound of mandolins.
 You kiss me, with your kiss my life begins. 
You’re spring to me, all things to me. Don’t you know, you’re life itself! 

Like the leaf clings to the tree. 
Oh, my darling, cling to me! 
For we’re like creatures of the wind, wild is the wind, wild is the wind.

Indescritível esse querer conhecer a cada instante um pouco mais de quem agora te encanta o mundo, de quem detona bombas na tua alma com um sorriso, um olhar, um gesto ou uma palavra…
Deliciosa a sensação de que tudo vai bem, de que tudo vai tão bem.


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Na madrugada a vitrola rolando...


E no meio da madrugada, eu ali, diante da vida que eu sempre quis pra mim. Vitrola rolando, e nós, a meia luz, a sós, a tôa. Nós nos amando e rindo e sonhando e trepando lindamente. Muitos beijos, beijos longos, beijos eternos, beijos doces, selvagens, deliciosos, luxuriosos, vertiginosos. Muitos olhares, muitos toques, muitos sorrisos. A gente se conhecendo e se reconhecendo.

Ainda estou absorvendo tanta coisa mágica que agora não consigo transcrever em palavras. São sensações internas, não sei se dá pra exteriorizar. Tanto encanto, tanto, tanto.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Que seja doce...


Os dias nunca foram tão serenos. E eu nunca fui tão feliz. Isso é tudo que sinto e tenho agora. Completo, intenso, inteiro, belo e sincero. Tão simples e tão doce.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

E o pulso ainda pulsa!


E então é isso. Muita enxaqueca, alguns aborrecimentos, uma cabeça que não pára de pensar insanamente, insônia e outras coisinhas contribuíram. Docs, remédios, exames…

A parte boa desses sustos é que a gente reavalia tudo. E com mais coragem e um olhar mais claro, você vê o que tá certo e o que não tá e repensa seus valores, atitudes, sentimentos. C’est bon!

Take time and make yourself feel good!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Meu último suspiro.


You seem so out of context, it’s seems really complex
A stranger with a door key explaining that I am just visiting
And I am finally seeing why I was the one worth leaving

Nossa alguma coisa, que nos manteve de alguma forma ligadas, se esgotou, e é inútil reanimá-la artificialmente.

Sem sentir nada, me despeço. A seco.

sábado, 6 de setembro de 2008

Parce ce que le temps révèle tout.


Nem sexta, nem sábado. O meio do meio da noite. Lá fora uma Visconde de Pirajá cheia. Aqui dentro, música. Respiro profunda, pausada e suavemente e sorrio ao me ver pensando pensamentos obscenos.

Drink and dance and laugh.

Cí-cli-co.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uh. La la.


Ah, as ironias… Geralmente tenho vontade de socar a cara das pessoas que dizem que só o tempo cura as dores e coisa e tal, mas não é que é verdade?! E é de um jeito tão escancarado que até parece deboche.

Você morre de se doer daquela dor abissal pesada densa rasgada e profunda e só vive isso e alimenta isso e ouve músicas absurdamente tristes e vê os filmes mais dilacerantes e lê e absorve cada palavra e verso de toda infelicidade alheia e compactua com tudo porque você tá ali no fundo do poço que você só cava e cava e cava mais e mais e pra você é só isso que faz sentido e você tem que viver esse luto que parece eterno e que você também tem medo de deixar e essa dor te mata por um ano ou mais ou menos e de repente vai saindo de m-a-n-s-i-n-h-o às vezes você nem percebe bem que ela tá indo embora e que você tá se desapegando de todo o seu drama dose a dose d-e-m-o-r-a-d-a-m-e-n-t-e ou nem tanto e então ela se vai.

De vez. Nao te habita mais. E você, no momento em que realiza isso, até se assusta, porque vem uma estranha sensação de nunca ter sido dor. E talvez não tenha sido. Ou tenha. Vivida e expelida. E aquela coisa embaçada que não te deixava enxergar nada por trás desse black todo que você construiu pra se apegar enquanto ainda não tinha coragem de encarar o mundo, de repente some também. E lá vem todas as cores e luzes e sensações do mundo. De uma vez. E você fica louca e abobada com tudo que há de bom em volta. E é delirante pirante excitante arrepiante.

Transcende…

Turn around, please!

Come down, systems, collide
Say are you alone?
Hide here, tonight
Starry skies shine the light
Go back, run fast
You’ve come too late, there’s nothing left
Can you, hear me, go fast
Send out a warning

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pode me chamar que eu vou!


Quando me quiser, eu vou. Eu vou!

Noite de delícias na Lapa. Música boa, meninas e meninos com gingado e risos soltos.

Ela partiu, partiu… Partiu, e nunca mais voltou. Ela sumiu, sumiu… Sumiu, e nunca mais voltou. Se souberem onde ela está, digam-me, eu vou lá buscá-la!!
Salve Tim!

E insisto em dizer que meus olhos brilham nos Centros. Adoro as construções. Adoro a arquitetura de onde se nasce uma cidade. E a boemia da Lapa, com aquela mistura de gente feia e bonita, de gente de todo tipo, bota um sorriso na minha cara. Os chopps, claro, ajudam!

Cheers!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

You only live twice!


You only live twice
Or so it seems.
One life for yourself
And one for your dreams.

Ra rá rá. É de rir. Agora é assim. Seu futuro nas mãos do terapeuta do(a) outro(a). Francamente!
E é por cosas como estas que baixa a Clementine que habita em mim:

Hey, hey! I’m not a concept. Too many people think I’m a concept or I complete them or I’m going to make them alive, but I’m just a fucked up girl who is looking for my own peace of mind. Don’t assign me yours.

That’s what I’m talking about. Porque aí me vejo explicando e explicando e dizendo, te dizendo, que eu tô aqui, que eu já vim de vez de onde estive, ainda que tenha demorado luzes e que agora estou aqui e quero estar aqui. Sem medo! Sem essa do que se fue. Eu já descobri que a pessoa feliz não carrega o passado ladeira acima. Prefere assisti-lo rolar até embaixo, sem se deixar levar pelo peso que abandona. Não tenho museu, baby, nem adoração por nada que não seja este instante – o que já foi, já foi. Aconteceu, acontecido. Finito. So let’s go ahead. Come ahead with me. Now! ( And all these things that you sing to me - my skin on your skin, my bones on your bones… )


Depois de correr por Ipanema, vislumbrar o Arpoador, dar pinta na livraria e torrar uns real, voltei pra casa feliz e saltitante com novos livrinhos compañeros. Buk já está sendo devorado, como bem merece. Excusez-moi, que o marginal me espera!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Always...


Eu sei que andei espalhando amor por aí. E estou recebendo agora até mais do que esperava. Thanx.

“To look life in the face, always, to look life in the face and to know it for what it is. At last to know it, to love it for what it is, and then, to put it away. Always the years between us, always the years. Always the love. Always the hours.” VW.

5 da tarde. Domingo. Braseiro. M.

Há tempos a gente não se via. Um dia, lá longe, me encantei. Mas vivia um encantamento maior e não me permiti provar desse outro. Fiz a coisa certa. Por mim. M. tá igual e conversamos enquanto bebíamos nossos chopps e repassamos um pouco das nossas vidas. M. tá igual, mas eu não sinto saudade. Sorrio quando percebo. Me sorri de volta e eu peço a conta.

O dia segue lindo no Rio. E eu lembro, enquanto como um bombom de nozes, da pergunta que me fez e que eu ainda não soube responder. É que hoje eu sei que algumas palavras tem um peso muito grande, então eu penso mais. E muitas dessas palavras eu já usei. Nunca, sempre, decepção, amor, certeza, fim. Algumas perguntas podem esperar mais um pouquinho, sweetie. - eu digo. E, roucamente me diz que algumas podem, mas outras não.

Hummm…

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Cicatrizes


Outro dia eu li em algum lugar que perdoar é para os fortes. Fiquei pensando sobre isso e tentando analisar se sou forte assim. Será que perdoei tudo o que penso que perdoei? Até onde a coisa se mistura com o “perdoei, mas não esqueci”? É possível esquecer o que nos doeu tanto?

Com isso na cabeça, vi que os arranhões a gente equece. Eles se apagam com o tempo e você nem se lembra mais. Mas as grandes feridas, as que te rasgam, essas deixam cicatrizes. E a cicatriz não dói, mas tá sempre ali pra te lembrar, pra marcar o que doeu um dia.

sábado, 2 de agosto de 2008

Ai, ai, ai...


Girls you know you better watch out
Some girls, some girls are only about
That thing, that thing, that thing

Eu não posso mais com o velho Jack!

Me freiem! Não deixem! Tentem salvar a Amy que existe em mim!


E você! Killing me!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Yap!


Okay.

That´s it!

You turn me over!

Definitely!

Oh, you’re little girl wants to fffffff…!


quarta-feira, 30 de julho de 2008

Tries to pacify her...


I saw the sky in you. What do you see in me?

terça-feira, 29 de julho de 2008

Letícia e seus binóculos.


Serenamente, encantadamente, me jogo no sofá vermelho que tanta coisa já abrigou e sorrio ao ouvir Letícia:

De todas as coisas, eu espero que você permaneça… Em mim…

Um gole na minha XX Dos Equis XX, viagens sensoriais nas luzes e sombras que a luminária forma no teto parede chão e algumas lembranças memórias saudades.

Mareando, mareando…

Estar perto requer outros dons.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Dia: exato.


E é tão volúvel, tão adolescente toda essa coisa indefinida de não se saber nada e de se querer tudo ao mesmo tempo. Talvez eu esteja errada e isso percorra uma vida toda. Talvez não. Talvez seja mesmo o meu olhar - essa noite - de tudo o que você se tornou.

Presa a esse pensamento, um erro de dígitos me remete a um passado, tão longe e tão perto. Tão longe, no fim. Por tudo. Pelas consequências do que se é, e pela simples - e complexa - questão de que eu deixei que fosse. Estranhamente não sinto saudade. Estranhamente me parece um universo paralelo. Tão longe e tão perto. Tão longe, já que logo me desligo dessa linha de pensamento e me volto pra noite de hoje.

Tão simples e tão completa. Festinha de aniversário. Brazilian Tv. Nada de mais. Não consigo achar que seja qualquer plus... Mas, noite divertida. Papos bons, caipiroska de tangerina e a velha guarda composta por D. e C, sentadinhas, como nos velhos tempos, observando, filosofando, namorando. It's a long, long, long, long, long, long, it's a long way... Moby nos acompanha no caminho da volta. "Mother of the night"... E tudo se perde e se acha. No exato momento em que deve ser.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Sobrevivo todos os dias à morte de mim mesmo.


Com essa frase do Caio Fernando, não dormi bem. Acordei - do pouco que dormi - pior ainda. Tanta mudança e tanta incerteza. E essa insatisfação crônica, esse vazio contínuo, essa coisa que se habita em mim desde sempre e não se vai - coisa sem nome, mistura de angústia e melancolia. Um desassossego.

E então, num gole e num suspiro, acredito que nem tudo está tão perdido e que há momentos.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Moonlight


Essa era a lua que se via no céu do Rio ontem, depois de um dia de mar agitado e ondas bravas. Noite serena e gostosa no Arpoador.

Hoje amanheci com um certo nó na garganta. Já se desfez. Angústia de sonhos estranhos, mas como tudo, já passou.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Fevereiro e março...



O Rio amanheceu com um azul lindo e convidativo. Feriado na cidade. Dia de São Jorge. Todo mundo foi pra praia. Pista fechada, surfistas, criançada, ciclistas, gente correndo, andando, bebendo cerveja, gente namorando, sorrindo, dançando, vislumbrando as paisagens. Tudo lindo.

Não pude deixar de ir namorar o Arpoador e me encantar com aquele pôr do sol deslumbrante. Essa cidade é mesmo fascinante. Tem dias que ela me arrebata e eu me sinto seduzida.


E toda essa lindeza - e mais algumas - a me inundar a alma.

Dia de sorrisos!

terça-feira, 22 de abril de 2008

São Paulo / Rio de Janeiro



Amanheci em São Paulo, depois de uma noite de sono bom. Acordo muitas vezes durante a noite. Mas durmo e sonho. E me faz um bem louco. Talvez porque sejam os deliciosos momentos em que se desliga de tudo. Gosto disso.

Logo cedo, aeroporto. Algumas pessoas passam apressadas. Outras se arrastam. A maioria séria. Algumas conversas altas. Gente comendo, gente tomando café. E eu ali, observando tudo e já mareando com o efeito do meu Frontal querido.

Um vôo cheio de balanço me trouxe de volta pra casa. C. fez um almoço gostoso e frugal pra gente. Me senti em Paris ( já já!! ). Baguete, camembert, uvas, salada e vinho branco. Nada mal.

Saudade do meu titiquinho. Tão lindo, tão lindo.

E enquanto chove lá fora, sinto que aqui dentro tomei a decisão certa. Pelo menos, por agora. Estou bem e serena. E sem nenhum apego pelo que deixei. Não hoje.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

São Paulo



Sozinha na janela do quarto, vislumbro a paisagem que foi minha nos últimos 4 anos. Me lembro com tristeza e saudade... Hoje o dia tá dolorido...

Passeei com Bernardo antes dele ir de novo pra estrada. De novo pra longe. De novo saudade. Ele chorou na hora em que o coloquei no carro e o beijei. Coração desfacelado esse meu. Ouço as pessoas me dizendo coisas bacanas sobre mim, mas não me sinto feliz. Que merda! Não me sinto feliz com nada e isso é terrível. E dói. E eu passarei o dia e a noite trancada aqui nesse apartamento pela última vez. Sozinha, com minhas memórias.

Hoje é dia de chorar.

domingo, 20 de abril de 2008

E a leve impressão de que já vou tarde



Dia 1 do corte, da quebra, da porta fechada e trancada, do nó desfeito. Sem lágrima, sem sorriso, alguma dor, e alguma razão. Não será fácil, eu sei. Talvez algumas crises de abstinência, talvez eu me surpreenda comigo mesma e não as tenha. Porque agora eu quero, o que difere de qualquer tentativa anterior. Agora eu quero. Agora não me faz mais sentido. Agora eu perdi o olhar que me fazia ver tanta lindeza. Agora eu deixei de admirar, deixei de me encantar, deixei. Agora eu deixei pra trás. Nós desfeitos. Nós, desfeito. Fim.

Dormir, morrer, talvez sonhar...



Um dia triste e frio. Distante, como será daqui pra frente. Olho pro que foi minha vida. Sinto tudo e nada ao mesmo tempo. Vontade de chorar algumas horas. Nenhuma vontade de sorrir. E a certeza de que mais do que nunca, quero seguir na direção contrária. Morri. Morri de intensidade. Morri de amor. Morri de incompreensão.
Morri de tristeza. Uma morte ingrata, que me deixa covardemente ainda aqui, assistindo com pena e desprezo ao que sou. Me desprezo por sentir tanto. Me desprezo por sofrer tanto. Me desprezo por ainda doer pelo que nunca foi de verdade. Esquecerei aos poucos, mas definitivamente. Até que não haja mais nada. Até que eu fique oca.

Desfocada!



Pelas ruas de Ipanema caminho rápido. Um aperto no peito de que alguma coisa não vai bem comigo. Talvez seja um certo medinho do vôo que me levará a São Paulo mais tarde. Talvez não. Talvez seja só a angústia de saber que é a última vez. No aeroporto, algumas horas depois, a mesma sensação. Taquicardia. Tomo um Frontal pra ver se me acalmo. Uma tentativa de anestesiar os pensamentos. Inútil.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Gris



Ainda eu e a cidade. Ainda os nossos tons. O Rio acorda com um azul vibrante. Eu, um pouco menos. Aos poucos, a neblina vai tomando conta do céu. Tudo gris. Tomo um gole de café enquanto namoro essa cidade. Linda de todos os jeitos.

No meio da tarde, um papo com minha Pussy querida. Buenos Aires é logo ali e tão longe. Ela me diz: This is the way that we love, like it's forever. Then live the rest of our lives, but not together. Sorrio. Doído isso. Real.

Uma certa dor de cabeça. Escureceu de repente. Acendo a luz. 15:30 e lá fora tudo embaçado. Aqui dentro também.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Contra a corrente


Hoje a cidade amanheceu colorida. E eu, cinza. O dia foi passando e os seus tons se transformando, levando as cores brilhantes e tímidas e trazendo de volta o monocromático de ontem. Ironicamente, eu também mudei meu tom. Mais leve. Me sinto contra a corrente, ou talvez sejam os meus passos na direção contrária. Às vezes é preciso seguir sem olhar pra trás. Às vezes...

My Blueberry Nights


O Rio amanheceu cinza. Tão cinza que do mirante do Leblon não se via Ipanema, não se viam as Ilhas Cagárras. Céu e mar no mesmo tom. Prata. Cinza. Gris. Uma cidade sem cor, colorida numa tela de cinema. Já no trailer, "How often do you find the right person? ... ONCE". Logo depois, Natalie Portman e Scarlett Johansson juntas em A Outra. Não precisa dizer muito mais, né?! Eis que então as cores quentes e belas transformam meu dia. My Blueberrry Nights. Um desses filmes que marcam. Uma sensação íntima com cada personagem, com cada estória. Rachel Weisz me surpreendeu. Nunca a admirei, a achava uma boa atriz e c'est tout. Mas na pele de Sue Lynne, a mulher dá um show. E todas aquelas nossas certezas ficam tão incertas diante do que é fatal. E morremos. Vivas. Natalie Portman sempre sempre sempre incrível. E linda. E a cada personagem, mais ela nos convence parecer ser feito pra ela. E só pra ela. Ninguém a faria melhor. Norah Jones estréia como atriz. E banca. Com propriedade. Tenho aprendido aos poucos a gostar do Jude Law. E o Jeremy contribuiu ainda mais pra isso. Na medida certa. Com toda ternura. Até Cat Power dá o ar da graça como Katya. Bonita. David Strathairn nos presenteia com um Arnie sofrido, que luta, a seu modo, mas deixa de apostar suas fichas quando a porta se fecha. Muitas portas. Todas se fecham e abrem outras paisagens. E talvez seja exatamente isso. Fechar portas, seguir caminhos diferentes, se descobrir e voltar para abrir outras novas. A trilha sonora completou meu encantamento. E hoje, sinto que durmo transformada. Por pessoas e por suas singelas e intensas emoções.

...


Acho que a implicância com o Jude Law é porque talvez o achasse bonitinho, mas ordinário. Um cara que trai a Sienna Miller é no mínimo ordinário. Não?

Hã?!

domingo, 6 de abril de 2008

Accept the good


Here I feel
I wish I could just see it
The love, the hate, the things that separate
Forcing conscious to conscious
Confrontation complication
I'm calm, baby, yeah, now I'm calm
You know, love is all I need

terça-feira, 1 de abril de 2008

Condemned...


E então é isso. Mesmo que eu lute, que eu tente, que eu me segure, que eu rejeite, que eu force a barra, que eu fantasie, que eu me iluda, eu preciso abrir mão e deixar que siga, que se vá. Preciso conseguir. Preciso sobreviver a isso, e ainda que pareça pesado ou soe forte demais, é assim que eu me sinto. Condenada a um sentimento que talvez tenha sido - e seja - maior do que eu, transbordante, único, dilacerante.

Ontem passei a tarde assistindo a um filme e pensando e chorando e sorrindo e sofrendo e querendo mais da vida. "Evening". Uma história densa, uma vida inteira ali naquela tela, contando a história de uma mulher que viveu sua vida, com suas escolhas, espontâneas ou não, mas que no final, já entregue a uma doença, relembra tudo com saudade do amor da sua vida - com quem ela nunca viveu em razão dos descaminhos a que estamos todos sujeitos. Triste. Feliz. Feliz ela ter tido momentos com esse amor, ter podido sentir. Triste relembrar com a nostalgia do que não foi vivido, ou melhor, do que poderia ter sido e não foi.

Mas c'est la vie e a história sempre é mais bonita nos filmes do que na vida real. Aqui é dolorido e muitas vezes incompreensível. E acho que tem gente que lida melhor com todas essas questões emocionais. Quem consegue domar esse tambor que teima dentro do peito, quem consegue racionalizar e entender que as coisas se transformam, tendem a ter mais sucesso. Eu não sou dessa turma, infelizmente. E não bastasse ser loucamente passional, ainda sou dada a catarses. Não é poético. Só é sofrido.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Colando meus pedaços


Trabalhando ao som de Amy, pra variar. Fiz hoje uma boa ação e a introduzi a C., que conhecia pouco. Apaixonou-se, evidentemente!

Vida boa. Mar e brisa. Sol tímido. Almoçamos no Le Vin, em Ipanema. Tomamos um vinho rosé muito muito muito bom, e eu nem sou fã de vinho. Gostoso, gostoso!

E a nova brincadeira é fazer dessas colagens virtuais.

domingo, 16 de março de 2008

domingo, 2 de março de 2008

Time to go.


Não dormi bem essa noite. Acordei várias vezes. Enjoada, pensativa.

Começo a arrumar as malas. Não estou levando tudo ainda, mas já levo o que me é mais urgente. Olho pela janela várias vezes. Sei que ainda verei essa mesma paisagem, mas alguma coisa em mim já se despede. Sem urgência. Urgentemente.

Vivi 4 anos nesse apartamento. Momentos incríveis, momentos profundamente tristes, muitas gargalhadas, muitas discussões, muito amor e riso e beijo e preguiça e dor e delícia. Como em todo lugar.

No final das contas, só levo o bom. Não tenho nada pra esquecer e muita coisa pra lembrar. Sempre.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Pra fugir do mundo...


E chegou mesmo a hora de ir embora.

Pelos motivos bons ( !! ) e pelos não tão bons.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.



NA VITROLA - Disarm - Smashing Pumpkins



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Without u.


Dor de garganta. Fervo a 300 graus. Sem ânimo. Sem desespero. Sem vontade.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Happy day!


Você, menina que deu um novo sentido ao que me era o mundo, receba meus suspiros e os guarde como beijos, acarinhados pelo amor de serem pra você.


E tenha em si, assim como Pessoa, todos os sonhos do mundo.



NA VITROLA - Happy Birthday - Marilyn Monroe



E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor, e a outra metade, também!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Oui, mon amour.


Dia de sorrisos, pseudo-filosofias, impressões, livros, chás e minha admiração, sincera, serena, feliz.

E numa cena bela de Queridos Amigos, a Débora Bloch ( que tá linda, linda ) responde ao Dan Stulbach - que acaba de dizer que não fez nada notável na vida - que ele fez com que ela visse a vida através do olhar mágico dele e que isso tornou tudo mais incrível. E ele diz que ela só não conseguiu enxergar o amor que ele sentia. Bonita a cena. Bonito alguém dizer que você ensina e soma ao seu olhar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Mas hoje ainda é...


Hoje calor e frio e memórias. E eu prefiro deixar aqui só entrelinhas e desejo de...



terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

C'est la vie, cherrie.

Tempos de mudanças, tempos bem-vindos, tempos de quase morte. Umas alegrias, umas lágrimas, e este coração que teima em queimar. Alguma saudade. E este coração queimando. Vai passar.

É que eu me lancei ao salto. Me entreguei ao mergulho. Fiz a bossa. Armei a queda. Afundei feio. De cabeça. De coração. Inteira. Querendo.

E hoje eu finalmente entendi toda a compreensão que ando buscando há algum tempo. Morri de amor. Mas já tô me refazendo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Eita, Claudel!


Passional, impulsiva e descontrolada. Essa vontade de fazer tudo o que me vem a cabeça é o que mais assusta, mas também é uma das coisas que mais gosto em mim. Assim, ao mesmo tempo. Adoro a idéia de não pensar muito para fazer. Quanta coisa eu perderia se tivesse pensando antes!!

Camille, Camille. Soy como tu, mi querida. Tu, que sentia tanto. Que sentia antes de pensar...

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Pug!


It's not that we want what we can't have. It's that we've had all we could want, and had to watch it all slip away.

O Sartre uma vez disse o seguinte, falando também por mim, naturalmente:

"Portanto, ocorreu uma mudança durante essas últimas semanas. Mas onde? É uma mudança abstrata que não se fixa em nada. Fui eu que mudei?? Se não fui eu, então foi esse quarto, essa cidade, essa natureza, é preciso decidir. Acho que fui eu que mudei: é a solução mais simples. A mais desagradável também. Mas enfim tenho que reconhecer que sou sujeito a essas transformações súbitas. O que acontece é que penso muito. Então, uma infinidade de pequenas metamorfoses se acumulam em mim sem que eu me dê conta. E aí, um belo dia, ocorre uma verdadeira revolução. Foi isso que deu à minha vida esse aspecto vacilante, incoerente..."

NA VITROLA - Spring To Kingdom Come - Flunk



sábado, 16 de fevereiro de 2008

A noite tudo dorme, menos teu nome


E então eu chego em casa, depois de uma tarde gostosa seguida de uma noite divertida. Me lanço aqui nessa cama imensa, e penso e penso, serenamente. Uma sensação boa. Me and my head high
. Sorrio.

A luminária aquece o quarto com sua luz fraca e delicada. Gaivotas no teto. Bonito. Desenha sombras em mim. Me olho. Olho meu corpo deitado, esticado entre lençóis, livros, dvds e chocolates.

Gosto de mim assim, sensorial.

Come closer
Please come closer
Come sing the songs of high and

Come sing the songs of low and
Come closer
Please come closer


NA VITROLA - Come Closer - Lampshade


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Irréversible


Parce ce que la perte de l'être aimé détruit comme la foudre. 

Parce ce que l'amour est source de vie. 

Parce ce que le temps révèle tout. 

Le pire et le meilleur.


NA VITROLA - Always Sunshine - Lenny



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

But why?


Parece que tenho um nó que me aperta aqui na garganta, I know she gave me all that she wore como se eu tivesse que libertar uma borboleta que bate desesperadamente as asas dentro de mim. Hard and twisted thoughts that spin round my head Parece que eu preciso chorar, pra ver se entendo melhor o que tô sentindo. Tattooed everything. Tattoed all I see, all that I am, all I'll be Ou então eu preciso ser um pouco mais forte e conseguir esconder qualquer lágrima. I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star Mas não. Eu não sou assim. E o nó está aqui, a borboleta bate aqui incessantemente, então eu choro. In somebody else's sky, but why, why?
Dolorosamente. Why can't it be, what can't it be mine?

NA VITROLA - Black - Pearl Jam

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Breath


...i need a little more time to slow my heart beat down i need a little more time before i come around and in the meantime please don't leave. just stay right there i'll put me back just as i came when i wasn't aware that you could blow my mind away and i need to recover from what i discovered recover from the swelling up inside my heart which lead to a transplant an a brand new start and in the meantime please don't...

NA VITROLA - Heartland - U2



Tum, tum, tum...



C'est tout.

I love you much...


NA VITROLA - Tum tum, tum tum, tum tum... - D's Heart

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Dá-lhe Winehouse!!



E das 6 categorias em que Amy Winehouse disputava nessa palhaçada de Grammy, ela levou 5! Tá aí, merecidíssimo! A menina é incrível, canta e compõe lindamente! Sou fã incondicional!

Adorei a apresentação dela direto de Londres, exibida via satélite - afinal ela não pôde estar presente no Grammy porque os EUA ( fucking hypocrit ) negaram o visto para a drug addicted non grata. Esperta, ela começa cantando You Know I'm No Good. Encara a câmera e sorri debochada. Solta o vozeirão, entorta a boca, levanta o vestidinho sutilmente e rebola desajeitada com suas pernocas magrelas. Perfeita!! Outra encarada na câmera: I told you I was trouble. Rá rá, Amy! Sensacional! E então, a diva bate palminhas e lança Rehab. Ri sarcástica no seu I won't go, go, go, fitando a câmera, claro. Manda recado pro maridão e eis que vem o ponto alto da apresentação. No there's nothing, there's nothing you can teach me, seguido de pulinhos sapecas. Uma gargalhada pra todos os babacas. E ela segue, brilhante. Mão na cintura, sobrancelha erguida, outro recadinho. A mão faz o gesto de esperem: When I come back, you'll know, know, know. Levanta a voz Ahhhhargh, baixa os braços tipo Fuck You e se afasta do microfone, batendo as clássicas palminhas que finalizam a música.

Daqui eu aplaudo de pé!! Orgulhosíssima!!

5 de 6. Deixem a moça em paz!

NO VÍDEO - You Know I'm No Good + Rehab - Amy Winehouse